segunda-feira, 30 de maio de 2011

Nosso eterno amigo Alexandre Carvalho

Talvez a melhor palavra para defini-lo seria INTENSO. Assim ele viveu. Assim ele sentiu. Assim era sua vida. Maximizada. Nunca teve vergonha de gritar suas dores e alegrias. Ainda lembro dele como um personagem de Anne Rice. E ele adoraria ter nascido um personagem de um livro de Anne Rice. Ainda ouço a sua risada. Agora mais leve. Sonho sua partida como o momento de abandono da dor lacerante que permeou toda sua existência. Espero que antes tenha enfim perdoado os que nunca mereceram seu perdão. Saudades.

Por Ana Maria Hitomi

Texto extraído do blog http://glaucolara.arteblog.com.br/

Paciência, virtude do povo.

domingo, 29 de maio de 2011

Loja de portas abertas


Está aberta a minha loja virtual!!!
Venderei produtos com meus trabalhos. Neste lançamento algumas camisetas estampadas com charges de temas ambientais.
A charge será decalcada na camiseta e enviada pelo correio após a compra no site, o prazo poderá ser de 7 a 15 dias úteis da compra até a entrega.
Visite minha loja, dê sugestão e compre um produto ou encomende um exclusivo.

Macking off de desenho finalizado no iPad



Material todo feito no iPad utilizando o app Brushes.

Macking off da finalização de uma charge

Medidas contra inflação

Mais uma charge feita totalmente no iPad.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Anistia do desmatamento


Utilizando a visão dos nossos políticos para crime ambiental, matar boto é um crime menor e os criminosos deveriam ser anistiados também, afinal devastar uma floresta mata muito mais espécies.
Qual é o espanto? Esse é o país da impunidade.

domingo, 15 de maio de 2011

Energia nuclear

No domingo não consegui levantar da cama devido a um probleminha de coluna vertebral, eu até poderia usar meu computador deitado, mas preferi fazer o trabalho no iPad. Quanto mais eu treinar melhor vai ficar o resultado.

Saque no caixa eletrônico


Charge publicada hoje no Jornal de Brasília.
Passei o sábado no hospital, mais uma vez precisei fazer o trabalho no iPad.

sábado, 14 de maio de 2011

Periquito x Jacaré


Capa de hoje do Jornal de Brasília.
O desenho original acima e o publicado com alterações feitas na redação.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Base nada aliada

Errei

Trabalho com a empresa que faz a revista Dinâmica Pública, e quando compartilho o serviço com colegas ilustradores, preciso avisá-los, do contrário o crédito não sai. Na correria onde eu fechava vários trabalhos, acabei esquecendo, havia mencionado durante o processo mas não frisei a necessidade do crédito. Na tentativa de corrigir o erro segue abaixo os nomes dos colegas e os trabalhos que eles fizeram comigo.

A capa é só uma referência, ela foi feita na agência, não tive participação.
Desenho: Cícero / Finalização: Douglas Reis


Desenho: Cícero / Finalização: Pablo

Mamaço na República

Código Florestal

Charge totalmente feita no iPad.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O Bom Padeiro


Estava passando por uma rua em Sobradinho, um bairro de Brasília no DF, e reparei que em um espaço de 700 metros havia 12 padarias. Fiquei perplexo e curioso. Será que naquele local vender pão é algo muito lucrativo? Evidente que sim, pois todos precisamos de pão, o alimento essencial da civilização. Abrir tantas padarias em um mesmo lugar me parece um tanto ganancioso, onde os donos dos estabelecimentos só visam o lucro e "roubar" o freguês do seu "concorrente", travando quase uma guerra para ver quem consegue mais fregueses, sem falar que existem outros lugares na cidade que precisam muito de uma padaria e eles não se importam.


Como sou curioso procurei saber mais sobre cada uma das 12 padarias, para minha surpresa o padeiro é o mesmo em todas elas, mas os empresários ignoram isso. O pão desse padeiro é realmente muito bom, não me admira estar atendendo a todas. Não sei como ele consegue.


Semana passada esperei o expediente acabar e abordei o padeiro, identifiquei-me e pedi que ele satisfizesse minha curiosidade, não queria ser mal educado mas precisava muito saber quanto ele ganhava para trabalhar em todas as padarias. A resposta foi incrível, ele preparava o pão gratuitamente, todos os dias, horas e horas de trabalho e não cobrava um centavo. Claro que perguntei o motivo. Ele fez um acordo para que o pão entregue por ele fosse distribuído também de graça, para alimentar os famintos da cidade. Infelizmente o pão era vendido e desta forma nem todos podiam ter acesso. Ele também falou que do outro lado da cidade, em uma parte mais pobre, havia pessoas sem alimento e nenhuma padaria, ele gostaria muito que ao menos uma delas fosse para lá.


Realmente é um enorme desperdício, 12 padarias juntas na mesma rua e concorrendo entre si, o engraçado é ver os atendentes, orientados pelos proprietários, dizer que o pão deles é melhor do que o da concorrência, quando o alimento vem da mesma fonte.


O simpático padeiro disse que a união das padarias seria uma solução, elas ficariam melhor localizadas na cidade, seriam mais eficientes no atendimento e poderiam distribuir o pão gratuitamente, como foi combinado originalmente. Perguntei se ele achava isso possível... Sim, ele achava possível, mas sabia que a vaidade, a ganância e a avareza dos proprietários estavam acima do bom censo, e por isso seu sonho não seria realizado desta forma. Ele mostrou-me um saco grande que levava em suas mãos, era com ele que cumpria sua tarefa tão sonhada, distribuindo pão para quem pedisse.


Antes de partir ele me deu o pão, estava bastante amassado, era um pão feio mas com perfume e sabor indescritíveis, parecia transportar-me para um campo com árvores, flores, grama verde bem aparada, uma brisa suave e a música de alguns pássaros, um lugar de paz muita paz. O mais incrível é que já se passaram 7 dias e eu ainda não tive fome.


As padarias são as igrejas evangélicas,

os proprietários são as lideranças das igrejas,

os atendentes são os obreiros,

o padeiro é Deus e o pão é Jesus.


Existe mesmo em Sobradinho ruas com muitas igrejas, o que me faz pensar no motivo que levaria um homem, que se diz de Deus, a abrir outra igreja onde já existe uma, ao invés de trabalharem juntos... Isso se chama "Concorrência comercial" onde vender o Pão é apenas um comércio.


BSB, 8 de maio de 2011.

Cícero Lopes

Jornalista ilustrador

Material digitado e ilustrado em um iPad

quarta-feira, 4 de maio de 2011